A mulher encontra-se atualmente diante de grandes desafios. Sem perder sua tradicional personalidade de educadora, rainha do lar e de esteio da família, ela se viu de repente, lançada num mundo globalizado, tendo que trabalhar fora e vencer o machismo, a discriminação e o revanchismo.
Muitas mulheres sucumbiram-se à vergonha, ao abandono, à exclusão, mas não abandonaram o sonho de liberdade. Lutaram em favor de outras gerações e conquistaram espaços antes reservados somente ao sexo masculino.
De esposa e mãe, tornaram-se dentre outras, empresárias, médicas, políticas, psicólogas, professoras na escola da vida.
Em todo o mundo elas festejam conquistas, avaliam recuos, enfrentam e denunciam a discriminação.
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Mesmo despencando de avalanches, aprendemos sozinhas ou apoiadas nos erros das outras ou até mesmo nas próprias escolhas equivocadas, que não podíamos recuar diante dos desafios, da aventura de buscar o caminho da realização pessoal e profissional.
Porém, apesar de todas essas conquistas, ainda vigoram padrões, valores e atitudes discriminatórias no universo masculino, reafirmando a cada dia a luta pela igualdade de direitos e resgate de nossa cidadania.
Daí, a necessidade do diálogo permanente, de uma ação educativa eficiente e da criação de instrumentos e dispositivos legais que garantam uma convivência cada vez mais respeitosa entre homens e mulheres. Pois o resgate da felicidade como valor fundamental da existência humana, nos encaminha necessariamente para a melhoria de nossas relações, sejam afetivas ou profissionais.
Por: Ivone Regina Silva é advogada e Conselheira da OAB de Sacramento.
Então é isso mulherada, chega de pilotar fogão e de abrir a geladeira pra pensar, né?!